domingo, 9 de março de 2008

O RAIO DA MORTE


Uma vez que as invenções de Tesla geralmente continham em sí um elemento de consciência social, ou obra pela humanidade, pode parecer surpreendente que ele tenha criado uma série de dispositivos com aplicações militares, e a noção de Tesla utilizando seu gênio para propósitos bélicos é imensamente assustadora.
Afinal, este é o homem que se vangloriava do fato que seu gerador ressonante poderia dividir a Terra ao meio, e ninguém até hoje soube ao certo se ele estava brincando.
A primeira invenção de Tesla com propósito militar utilizava uma espécie de automação tecnológica, com a qual o trabalho de seres humanos poderia ser substituído por máquinas. Especificamente, Tesla produzia barcos e submarinos controlados remotamente.
Ele demonstrou o navio por controle remoto em uma exposição no Madison Square Garden, em 1898. O aparato era tão avançado que até mesmo usava uma espécie de reconhecimento vocal para responder aos comandos verbais de Tesla e voluntários do público.
Em público, Tesla falou das virtudes humanitárias da invenção: ela iria impedir que vários trabalhadores arriscassem suas vidas. Mas Tesla realmente estava esperando um contrato com o exército dos Estados Unidos.
Em uma apresentação para o departamento de guerra, Tesla argumentou que sua invenção poderia eliminar a armada espanhola, e acabar com a guerra com a Espanha em uma tarde.
O governo nunca aceitou a oferta de Tesla.
Tesla, então, deciciu direcionar o submarino automático à industria privada, e procurou a aprovação de J. P. Morgan. Segundo contam, Morgan ofereceu-se para fabricar os barcos de Tesla se este se casasse com sua filha. Tal acordo era um anátema a Tesla, e os dois nunca mais trabalhariam juntos até Wardenclyffe, alguns anos mais tarde.
Tesla eventualmente conseguiu um contrato militar bem sucedido: com a marinha alemã.
O produto não eram seus barcos a controle remoto, mas turbinas sofisticadas que o almirante Von Tirpits usou com grande sucesso em sua armada de navios de guerra.
Depois que J. P. Morgan cortou seu apoio a Tesla, este contrato tornou-se sua única fonte de renda. Quando do advento da primeira guerra mundial, Tesla cancelou seu contrato com os alemães, para não ser acusado de traição.
Quase falido e observando os Estados Unidos à beira da guerra, Tesla sonhou com outra invenção que pudesse interessar os militares: o raio da morte.
O mecanismo por detrás do raio da morte não é bem compreendido até hoje. Ele era aparentemente uma espécie de acelerador de partículas.
Tesla disse que ele era uma melhoria de seu transformador amplificador, que concentrava energia em um fino raio tão concentrado que ele não se dispersaria, mesmo a grandes distâncias. Ele o promoveu como uma arma puramente defensiva, com a intenção de impedir ataques, fazendo de seu raio da morte o tataravô da defesa estratégica.
Não se sabe ao certo se Tesla usou seu raio da morte, ou se ele sequer chegou a contruí-lo.
Mas a seguinte história é geralmente relatada do que aconteceu naquela noite em 1908, quando Tesla testou sua arma.
Naquela época, Robert Peary estava fazendo sua segunda tentativa em chegar ao polo norte.
Tesla notificou a expedição que eles estariam tentando entrar em contato com eles de alguma forma, e eles deveriam relatar qualquer coisa incomum que eles observassem.
Na noite de 30 de junho, acompanhado por seu associado, George Scherff, na torre de Wardenclyffe, Tesla apontou seu raio da morte através do atlântico, para o ártico, a um ponto calculado como estando a oeste da expedição de Peary.
Tesla ligou o equipamento.
De início, era difícil dizer se ele estava funcionando.
Sua extremidade emitiu uma luz pálida, difícilmente notável.
Então, uma coruja voou de seu ninho do topo da torre, na direção do raio, e foi desintegrada instantâneamente.
Isso concluiu o teste. Tesla observou os jornais e enviou telegramas para Peary na esperança de confirmar a efetividade do raio da morte.
Nada apareceu. Tesla estava pronto para admitir sua derrota quando recebeu notícias de um estranho evento ocorrido na Sibéria.
Em 30 de junho, uma enorme explosão havia devastado Tunguska, uma área remota na floresta da Sibéria. Quinhentos mil acres quadrados de terra foram instantâneamente destruídos, o equivalente a quinze megatons de TNT.
O incidente de Tunguska é a mais poderosa explosão ocorrida na história, nem mesmo subsequentes explosões termonucleares ultrapassaram sua força.
A explosão foi audível a 930 quilômetros de distância, aproximadamente. Os cientistas crêem que ela foi causada por um meteorito ou fragmento de um cometa, embora nenhum impacto evidente ou restos minerais de tal objeto jamais tenham sido encontrados.
Nikola Tesla tinha uma explicação diferente. Era claro para ele que seu raio da morte tinha ultrapassado seu alvo e atingido Tunguska.
Ele ficou extremamente grato que a explosão, miraculosamente, não matou ninguém. Tesla desmontou o raio da morte imediatamente, crendo-o muito perigoso para continuar existindo.
Seis anos mais tarde, o fim da primeira guerra fez com que Tesla reconsiderasse. Ele escreveu ao presidente Wilson, revelando o segredo do teste do raio da morte, orefecendo-se para reconstruí-lo para o departamento de Guerra.
A mera ameaça de tamanha força destrutiva faria com que as nações em guerra concordassem em estabelecer-se a paz imediatamente.
A única resposta para Tesla à sua proposta foi uma carta formal de apreciação da secretária do presidente.
O raio da morte nunca foi reconstruído por Tesla.
Tesla fez mais uma tentativa de ajudar seu país na guerra em 1917. Ele concebeu uma estação emissora que emitiria ondas exploratórias de energia, permitindo que seus operadores determinassem com precisão a localização de veículos inimigos distantes.
O departamento de guerra riu-se e rejeitou o "raio explorador" de Tesla.
Uma geração mais tarde, esta mesma invenção regeitada, ajudaria os aliados a vencer a segunda guerra mundial.
Ela foi chamada de radar.

SONHO DE UM GÊNIO


ENERGIA PARA TODOS

Desde o início da afortunada parceria entre A. K. Brown e George Westinghouse com Tesla, o inventor esteve empenhado em outros projetos além do dínamo AC. Capaz de se devotar à desimpedida realização de seus incontáveis ideais, ele mais tarde lembraria-se destes anos como "um pouco fracos em continuidade".
O novo laboratório de Tesla tinha atividade constante, com um pequeno grupo de assistentes trabalhando puramente através dos comandos verbais de seu empregador.
Seu desgosto em pôr idéias no papel, adicionado à sua tendência em ficar desinteressado com uma invenção completa, impelido à se mover ao novo desafio, fez com que Tesla deixasse de lado um grande número de criações que ele nem mesmo se importou em patentear.
Certa vez, quando a exaustão deixou Tesla em um estado de amnésia temporaria, seus assistentes patentearam muitas de suas invenções por ele fazendo com que seu chefe inválido assinasse os papéis.
A aversão de Tesla à documentação escrita foi-lhe de grande valia quando seu laboratório foi destruído por um incêncio em 1895, logo após o sucesso de Niagara.
A perda ofereceu dificuldades, mas poucas, uma vez que o arquivo mais valioso continuava intacto na mente de Tesla.
Em 1891, Tesla desenvolveu a invenção pela qual seu nome é mais conhecido hoje: A bobina Tesla. Simples o bastante para qualquer interessado construir, e totalmente funcional em modelos caseiros, ela era uma inovação impressionante, que foi a base para o rádio, televisão, e meios modernos de comunicação sem fio.
Tesla tornou-se famoso por suas palestras nas quais ele demonstrava suas invenções e conceitos com um toque teatral.
Muitos espectadores eram leigos que não entendiam nada do que ele estava falando, mas eram encantados pelos raios elétricos que saíam de suas bobinas brilhantes, e lâmpadas sem fio que se acendiam ao entrarem em contato com sua mão.
Estas demonstrações espetaculares levaram Tesla a ser conhecido popularmente como uma espécie de mágico, um título não concedido por ridículo, mas por assombro.
A transmissão sem fio de energia elétrica tornaria-se a maior pesquisa de sua carreira. Ele descobriu que um tubo de vácuo colocado em proximidade com uma bobina Tesla imadiatamente começaria a brilhar, sem fios, ou sem sequer um filamento dentro do tubo brilhante.
Ressonância elétrica era a chave desta descoberta. Ao determinar a frequência da corrente elétrica necessária, Tesla era capaz de ligar e desligar séries de lâmpadas diferentes de metros de distância.
Ele tornou-se um cidadão americano em 1891, e sua nova tecnologia seria seu presente de agradecimento para seu país adotivo: Um meio de transmitir energia instantâneamente, através de qualquer distância, pelo ar.

Energia grátis para todos.

Um dos assistentes de Tesla repetidamente o questionava quanto às implicações em se colocar tal energia à disposição. Ele perguntava qual seria o incentivo que as empresas de energia elétrica teriam em dar seus produtos assim de graça, e perguntava se a Tesla seria "permitido" fazer tal coisa.
Tais dúvidas enfureciam Tesla, que acreditava, um tanto inocentemente, que isso seria permitido simplesmente porque era a coisa mais certa a se fazer.
Conforme os anos passaram, a visão de Tesla de energia sem fio tornou-se cada vez maior em escopo. Ele resolveu um dos maiores problemas implícitos em sua primeira teoria, que era a transmissão de energia através de longas distâncias sem a perda significativa de força. Ao invés disso, ele decidiu transmitir a energia através do solo. Isso faz pouco sentido em termos elétricos convencionais, uma vez que a superfície da Terra é literalmente tida como "a terra" - um receptáculo usado para descarregar energia em excesso de um condutor.
Mas Tesla descobriu que se ela fosse carregada o bastante, a Terra tornaria-se o condutor, e não o inverso. Neste sentido, todo o planeta poderia ser convertido em um colossal transmissor elétrico.
Em 1899, a logística impediu Tesla de conduzir os experimentos necessários dentro dos arredores da cidade de Nova York.
Um advogado do Colorado, chamado Curtis, quem havia defendido Tesla na corte em certa ocasião, ofereceu ajuda a Tesla em montar um campo de testes em Colorado Springs.
Curtis também era empregado da companhia de força local, e fornecia energia a Tesla sem custo.
Tesla e seus assistentes montaram um laboratório único nos arredores da cidade, que parecia mais com um grande celeiro abaixo de uma torre de aproximadamente 27 metros.
Este era o "Transformador Amplificador" de Tesla, que ele dizia ser a maior de suas invenções.
A população de Colorado era naturalmente curiosa sobre o que este grande inventor estava tramando, e respeitava os sinais ao redor do perímetro dizendo: "MANTENHA A DISTÂNCIA - GRANDE PERIGO".


Ainda assim, eles logo sentiram os efeitos do aparato de Tesla.
Faíscas saíam do chão conforme eles andavam pelas ruas, penetrando em seus pés pelos sapatos. A grama ao redor do prédio de Tesla brilhava com uma pálida luz azul. Objetos de metal segurados próximos a hidrantes descarregavam raios elétricos em miniatura de vários centímetros de distância. Lâmpadas acentiam expontâneamente a quinze metros de sua torre.
E Tesla estava apenas sintonizando seu equipamento.
Estes eram os efeito colaterais ao ajustar o transformador amplificador à Terra.
Uma vez que ele estava adequadamente calibrado, Tesla estava pronto para conduzir a maior sinfonia de sua carreira, usando todo o planeta como sua orquestra.
Certa noite em 1899, Tesla acionou sua máquina em força total, na esperança de produzir um fenômeno que ele chamou de "crescente ressonante". Sua torre descarregou na Terra dez milhões de volts. A corrente atravessou o planeta na velocidade da luz, forte o bastante para não morrer antes do final. Quando ela chegou ao lado oposto do planeta, ela foi rebatida de volta, como círculos de água voltando à sua origem.

Ao voltarem, a corrente estava em muito enfraquecida, mas Tesla estava emitindo uma série de pulsos que se reforçavam um ao outro, resultando em um tremendo efeito cumulativo.
No ponto focal, aonde Tesla e seus assistentes assistiam, a crescente ressonante manifestou-se como uma demonstração de raios que ainda estão até hoje catalogados como a maior descarga elétrica da história.
A corrente de retorno formou um arco voltaico que elevou-se até o céu por dezenove metros. Trovões apocalípticos foram ouvidos a trinta e três quilômetros de distância.
Tesla, anteriormente, estava preocupado com a possibilidade de haver um limite para a geração de descargas ressonantes, mas, naquele evento, ele passou a crer que o potencial era ilimitado.

A demonstração teve um fim inesperado, quando as descargas fizeram com que o gerador de força de Colorado Springs se incendiasse. Tesla não mais recebeu energia grátis dos donos da companhia desde então.
Tesla voltou a Nova York procurando apoio para sua idéia de implementar um sistema de energia ressonante global. Já consciente com a inevitável relutância dos executivos em oferecerem energia grátis, Tesla disfarçou seu projeto como uma rede de comunicações, além de fonte de energia elétrica, sonhando, décadas antes do advento da Internet, com um sistema de comunicação global bem mais sofisticado do que o hoje utilizado.
George Westinghouse rejeitou a idéia. Tesla, então, a propôs a J. P. Morgan, então o homem mais rico da américa, quem anteriormente havia negado um patrocínio ao inventor.
A idéia de monopolizar as comunicações mundiais o intrigou, e ele permitiu a Tesla construir um novo laboratório em Long Island chamado Wardenclyffe, que deveria ser uma maior e melhor versão de seu laboratório em Colorado.
Enquanto Tesla trabalhou neste projeto, uma série de acidentes e infortúnios atingiram Wardenclyffe, e ele estava começando a necessitar de dinheiro.
Os fundos e o entusiasmo de Morgan evaporaram rapidamente. Em uma última tentativa de manter seu investidor, Tesla revelou a Morgan que seu plano não era substituir o telégrafo, mas substituir a transmissão convencional de energia. Morgan respondeu retirando seu suporte inteiramente.
Nunca mais Tesla teria outra chance de trazer energia grátis ao mundo.

sábado, 8 de março de 2008

BOBINA DE TESLA


TEORIA

Introdução

A Bobina de Tesla é um transformador ressonante com núcleo de ar que permite alcançar altíssimas tensões em alta freqüência com relativa facilidade. De acordo com a Figura 1, o sistema está composto por dois circuitos básicos: o circuito primário e o circuito secundário.
Podemos observar que o primário está composto por elementos discretos: o transformador elevador de tensão
T1, o centelhador SG, o capacitor primário C1 e a bobina primária L1.
O secundário compõe-se da bobina secundária
L2, do terminal secundário CT e da conexão à terra GND; neste circuito o único elemento discreto é a conexão a terra GND. Tanto o terminal CT e a bobina secundária L2 possuem parâmetros distribuídos.


O Funcionamento

A energia acumulada em um capacitor depende de 2 valores: a capacidade do mesmo e o quadrado da tensão de carga (lembrando que [E]=Joule [C]=Farad [V]=Volt), ou seja: E = 0.5 C V 2
O valor máximo da capacidade do capacitor primário está determinado pela impedância de saída do transformador T1 à freqüência de linha (usualmente 50 ou 60 Hz) de forma que para maximizar a energia armazenada devemos aumentar a tensão de carga.
Como o sistema toma energia da linha, normalmente entre 110 e 240 VAC, a única solução para aumentar a tensão de carga é precisamente o emprego do transformador ELEVADOR DE TENSÃO T1.
Partindo agora de T1 observamos que a tensão de linha, digamos 120 vac 60 Hz, é aumentada, por exemplo, para 12000 volts (12kV). Assim, o capacitor primário C1 é carregado 2 vezes durante cada ciclo a uma tensão rms de 12 kV. É importante assinalar aqui que a freqüência da onda que carrega o capacitor é a freqüência de linha (50-60 Hz) e que não guarda relação direta com a freqüência de ressonância do sistema em questão.
Vejamos agora o funcionamento propriamente dito do circuito:


Observando a Figura 2, o capacitor C1 é carregado pelo secundário do trafo T1 (12 kVrms a 60 Hz) através da bobina primária L1 que possui uma indutância muito pequena.
Como o valor da freqüência de linha é muito baixo resulta que a resistência de L1 à passagem da corrente de carga é também muito pequena.De acordo com isto, o casamento de impedâncias se faz entre o secundário de T1 e o capacitor C1 (que de fato é a carga vista por T1).


De acordo com a Figura 3, quando a tensão instantânea entre os terminais do centelhador SG atinge o valor necessário para conduzir, o arco se estabelece e agora a carga acumulada em C1 flui para L1. O circuito formado por C1, L1 e SG é um circuito ressonante que produz ondas amortecidas. O amortecimento é devido principalmente a resistência dinâmica do centelhador SG.
O campo elétrico de C1 transforma-se em magnético em L1 e vice-versa. O campo em L1 induz uma voltagem na bobina L2.
Se não existisse resistência no circuito primário teríamos ondas contínuas (CW- Continuous Waves) porém a resistência presente, devido principalmente ao centelhador SG, introduz perdas gerando assim ondas amortecidas (DW - Dampened Waves), pois cada pico sucessivo tem uma intensidade menor (amortecimento).

Supondo agora que a tensão no centelhador seja insuficiente para mantê-lo conduzindo (Figura 4), a energia transferida ao secundário fica livre para interagir com os parâmetros do circuito oscilante formado por L2 e CT (lembrar que a bobina secundária já é por si mesma um circuito oscilante).
O terminal secundário CT é na verdade um capacitor, funcionando como uma das armaduras e o plano terra fazendo a papel da restante armadura (por isso para calcular seu valor costuma-se empregar fórmulas que indicam a capacitância isotrôpica correspondente à forma física do terminal CT.

SDI Estrategic Defense Initiative

O SDI E A BOBINA DE TESLA

Falamos a respeito de um espantoso feito hack que Nikola Tesla tinha realizado – refletindo uma onda elétrica através do planeta, em 1899, e fazendo o maior raio artificial já feito.
Agora deixem-me dar uma pequena fundamentação política.
Em outubro último fui ao Hackercon 2.0, uma reunião de hackers de computador, os quais vêm de todo lugar.
Foi um fim-de-semana informal em um acampamento nas colinas a oeste de Santa Clara. Uma das mais interessantes recordações do Hackers 2.0 foram as numerosas diatribes contra o Strategic Defense Initiative [Iniciativa de Defesa Estratégica, mais conhecido por Guerra nas Estrelas - N.T.].
A maioria dos locutores afirmava que ele era impossível, mencionando problemas técnicos.
Assim, muitas pessoas sentiram-se obrigadas a queixar-se contra o SDI, referindo-se jocosamente à conferência como "SDIcon 2.0". Provavelmente, o ponto alto (?) da conferência foi Jerry Pournelle e Timothy Leary no palco debatendo sobre o SDI.
Deixarei a descrição à sua imaginação – foi tudo que vocês podem pensar, e muito mais. Pessoalmente, eu estava perturbado de ver tantos talentosos hackers adotando a atitude de "não vamos nem mesmo tentar".
Não foi assim que os micros surgiram. Mencionei a um jornalista da revista Time que, se alguém podia fazer o SDI funcionar, eram os hackers que estavam ali.
Eu também acreditava que o maior de todos os hackers, Nikola Tesla, tinha resolvido o problema técnico do SDI já em 1899. O fato ocorreu há muito tempo atrás, e foi tão espantoso, que é bem capaz de ter sido esquecido; Deixem-me apresentar meu caso sobre a Bobina de Tesla e o SDI.

O USO PELOS SOVIÉTICOS DA BOBINA DE TESLA

Você se lembrará que eu disse que Tesla tinha nascido na Iugoslávia (na época, a "Servo-Croácia"). Ele não é desconhecido lá; ele é lembrado como um herói nacional.
Vejam o museu Nikola Tesla em Belgrado, por exemplo. Tem sido captadas interferências deste lado do planeta, as quais estão causando problemas nas faixas de radioamadores.
Equipamentos radiogoniômetros tem rastreado uma interferência na faixa de SW [ Single Wave - Onda Contínua, geralmente usada para comunicações em Código Morse - N.T.], de duas fontes na União Soviética, as quais são aparentemente duas Bobinas de Tesla de alta potência.
Por que estariam os soviéticos mexendo com Bobinas de Tesla?
Há uma estranha teoria de que eles estão sujeitando o Canadá a uma interferência elétrica de baixo nível, para causar mudanças de atitude [comportamento].
Em direção contrária, há uma outra teoria, bem mais crível, que eles estão conduzindo pesquisas em radares "além do horizonte", usando as idéias de Tesla (os soviéticos certamente não irão dizer o que eles estão fazendo).
Quando li sobre estes testes, fiquei preocupado. Não acho que eles estão mexendo com controle de atitude ou com radar.
Acho que eles estão fazendo exatamente o que Tesla fez em Colorado Springs.

COMPUTADORES E ATERRAMENTO

É tempo de outra discussão sobre aterramento. Considere o seu computador. Você sem dúvida já foi avisado sobre eletricidade estática e de sempre ligar-se à terra (descarregando a estática para a terra, um escoadouro elétrico) antes de tocar o seu computador.
Empresas fabricam spray anti-estática para os tapetes.
A [eletricidade] estática tem uma faixa de 20.000 a 50.000 volts. Chips de computador funcionam com cinco a doze volts.
A isolação interna é feita para aquela voltagem máxima. Quando eles são atingidos por [eletricidade] estática em um escala de milhares de volts, a isolação é perfurada, e o chip é arruinado.
Incontáveis computadores tem sido danificados desta forma.
Leia qualquer manual de chips de memória do PC, e você verá avisos sobre [eletricidade] estática; é um grande problema.
Mas Tesla estava trabalhando com faixas de milhões de volts. E sua idéia especial – de que o solo em si mesmo podia ser o condutor – adquire agora relevância, aproximadamente um século após a sua dramática demonstração em Colorado Springs.
Então, você vê, em nossa sabedoria nós temos aterrado nossos computadores, para protegê-los da [eletricidade] estática.
Nós sempre assumimos que o solo é um escoadouro de eletricidade.
Então, com nosso plugues de três pinos, nós aterramos qualquer coisa – os dois pinos redondos na tomada da parede vão para a fiação de energia elétrica (vivo e neutro); o terceiro, o pino redondo, vai direto para a terra. Aquele terceiro pino é comumente ligado através de um fio grosso para um cano de água [metálico], que efetivamente o aterra.
Tesla provou que você pode aplicar ao chão uma carga terrível, de milhões de volts de eletricidade em alta freqüência (Tesla fez sua enorme bobina funcionar em 33 KHz). Lembrem-se, os relâmpagos que saíam de sua Bobina estavam vindo da onda refletindo-se acima e abaixo pelo planeta. Em resumo, ele estava modificando o potencial elétrico do solo, transformando-o de um escoadouro elétrico para uma fonte elétrica.
Tesla fez sua experiência em 1899. Lá não haviam, à época, computadores pessoais com chips delicados ligados à terra. Se houvessem, ele teria fritado cada um deles, em Colorado Springs.
Havia, contudo, um equipamento elétrico ligado, à época da experiência, à terra: o gerador da cidade. Ele podia queimar e dar fim à experiência de Tesla. A causa desta falha também é interessante. Ele queimou por causa do "high frequency kickback", uma coisa que muitos engenheiros e eletricistas conhecem.
Tesla esqueceu que um gerador alimenta-se de potência, e ele estava energizando-o com alta freqüência de sua Bobina. A alta freqüência rapidamente aquece o isolamento; um forno de microondas funciona pelo mesmo princípio. Em poucos minutos, a isolação dentro do gerador aqueceu tanto que ele queimou. Quando as luzes se apagaram em Colorado Springs, esta foi a primeira prova de que a idéia de Tesla tinha possibilidades estratégicas.
É assustador.
Imaginem uma Bobina de Tesla, ocupada bombeando uma onda elétrica na Terra. Deste lado do planeta, ele estava conseguindo raios de 39 metros, os quais possuem um monte de voltagem e de corrente. E uma simples teoria de ondas mostrará a vocês que aquela espécie de potencial existe também do outro lado do planeta.
Lembrem-se, a onda estava se refletindo para lá e para cá, sendo reforçada de cada vez. A grande questão é: quão concentrado o pólo elétrico oposto será. Ninguém sabe. Mas parece provável que a área alvo no solo do lado mais distante poderia ser sujeita a uma considerável interferência elétrica. E se um equipamento computadorizado é ligado à terra, esperançosamente assumindo que a terra jamais será uma fonte de eletricidade, isso será muito ruim para esse equipamento.
Esta espécie de interferência elétrica torna a estática insignificante, por comparação.
E não é preciso muita diferença em potencial de terra para destruir um computador ligado a ela. Descargas de raios causam uma cintilação temporária na voltagem de terra; lembro-me de trocar chips de driver em uma rede de computadores que tinha sido atingida por um raio, quando eu morava em Austin. Imaginem o efeito em relativamente delicados [circuitos] eletrônicos, se alguém liga uma Bobina de Tesla no outro lado do planeta, e submete o solo a abruptas mudanças elétricas.
As aplicações militares são bastante óbvias – aqueles ICBM [Inter-Continental Ballistic Missile – Mísseis Balísticos Inter-Continentais - N.T.] no Dakota do Norte, por exemplo.
É possível que eles possam ser danificados em seus silos, e a partir de uma distância de milhares de quilômetros. Fazendo funcionar duas ou mais Bobinas, você não tem de estar, tampouco, exatamente do outro lado do planeta. Efeitos de interferência podem dar-lhe os pontos remotos que precisar, com sintonias variadas.
Pode ser, apenas pode ser, que os soviéticos não estejam fazendo radares "além do horizonte".
Pode ser que eles só estejam se ocupando na leitura das anotações de Tesla.
E pode ser que eles estejam sintonizando uma grande e real surpresa com as suas bobinas gêmeas.

"GUERRA NAS ESTRELAS" E A BOBINA DE TESLA

Vocês já ouviram sobre a Strategic Defense Initiative [SDI], ou "Guerra nas Estrelas"?
Nós estamos procurando por uma maneira de parar um ataque nuclear. Exatamente agora, estamos tendo toda espécie de projetos de pesquisa em alta potência, com ênfase em "nova tecnologia".
Laser Excimer [excimer - uma molécula diatômica em um nível acima do menor estado energético possível – N.T.], técnicas de destruição cinéticas, e mesmo idéias mais exóticas.
Como sabem muitos de vocês que têm escrito programas para computadores, é danado de difícil fazer alguma coisa "nova" funcionar. Pode ser um erro, apegar-se exclusivamente ao "novo". Não seria alguma coisa, se a solução para o SDI estivesse cem anos no passado, no brilho esquecido de Nikola Tesla?
Por certo agora nós podemos imobilizar [o equipamento] eletrônico de instalações de metade do planeta. A tecnologia para fazer isto foi conseguida em 1899, e prontamente esquecida.
Lembrem-se, não estamos falando aqui de algo vago, ou de teorias não provadas. Estamos falando do recorde mundial de raios, e do inventor daqueles sistemas de energia que acendem as luzes de sua casa à noite.

A BOBINA DE TESLA FUNCIONA

Tudo que temos que fazer é construí-la.
Você pode não acreditar na história sobre Tesla em Colorado Springs, e no que ele fez. É realmente espantosa. Por causa dela, ele foi esquecido.
E não tenho certeza se você quer ouvir sobre a conexão SDI. Mas, quando você trabalhar em um computador, deve lembrar dele.
Sua bobina de Tesla fornece a alta voltagem para o tubo de imagem [monitor] que você usa. A eletricidade para o seu computador vem de um gerador de C.A. de Tesla, enviada através de um transformador, e chega à sua casa através de um transformador de força de três fases de Tesla.
As invenções de Tesla... elas ainda estão por aí...

MAIOR HACKER DA HISTORIA

© 1987 - Reimpresso da revista "Current Notes"
[© e nota do texto em inglês].

A questão vem à tona de tempos em tempos.
"Quem foi o maior hacker?".
Bem, há um monte de opiniões sobre isto. Alguns dizem que foi Steve Wozniak, do famoso Apple II.
Pode ser Andy Hertzfeld, do Sistema Operacional do Mac [Macintosh].
Richard Stallman, dizem outros, do MIT.
Entretanto, quando às vezes menciono quem eu penso que seja o maior dos hackers, cada um concorda (contanto que o conheçam), e não há mais argumentações.
Assim, deixem-me apresentá-lo a vocês, e ao seu maior hack. Devo avisá-los que será de estarrecer. A propósito, tudo que vou dizer a vocês pode ser verificado em sua biblioteca local [nos EUA - N.T.].
Não se preocupem – não vamos contar uma história de aterrissagem de UFO da Shirley MacLaine. Só de um engenheiro eletricista de primeira...

por Dave Small

COLORADO SPRINGS, COLORADO.

Colorado Springs fica no sul do Colorado, e cerca de 110 quilômetros ao sul de Denver. Naqueles dias era conhecida como o centro de várias corporações de pesquisas de discos ópticos e do NORAD, o Comando de Defesa de Mísseis sob a montanha Cheyenne. (Eu tenho um interesse pessoal em Colorado Springs; minha esposa Sandy cresceu lá).
Estes eventos tiveram lugar algum tempo atrás em Colorado Springs.
Um cientista tinha se mudado para a cidade e montado um laboratório em Hill Street, nas cercanias do sul. O laboratório tinha uma antena de cobre de pouco mais de sessenta metros esticada sobre ele, que se parecia com uma antena de radio amador. Ele se mudou e começou a trabalhar. E estranhas coisas elétricas começaram a acontecer perto do laboratório.
Pessoas caminhavam perto dele, e centelhas saltariam do chão para os seus pés, através das solas dos sapatos. Um garoto pegou uma chave de fenda, segurou-a perto de um hidrante, e arrancou dele uma centelha de quatro polegadas. Algumas vezes a grama à volta do laboratório brilharia com uma sinistra coroa azul, ou Fogo de Santelmo.
O que eles não sabiam era que aquilo era só o começo. O homem no laboratório estava meramente sintonizando o seu aparato. Ele estava se preparando para jogar-se em uma experiência que classifica-se entre as maiores e as mais espetaculares de todos os tempos.
Um efeito colateral de sua experiência foi estabelecer um recorde para um raio produzido pelo homem: cerca de 42 metros de comprimento.

O HOMEM

Seu nome era Nikola Tesla. Ele era um imigrante do que se tornou [e voltou a deixar de ser - N.T.] a Iugoslávia; existe um museu de suas obras em Belgrado. Ele é virtualmente desconhecido nos Estados Unidos, apesar de suas realizações. Não tenho certeza da razão disto. Alguns acham que foi uma conspiração, os mesmos que gostam das teorias sobre conspiração. Mas acho que foi mais porque Tesla, apesar de ser um brilhante inventor, era também um péssimo negociante; ele terminou na miséria. Negociantes que vão à falência desaparecem dos olhos do público; vemos isto na indústria dos computadores todo o tempo. Edson, que não chegava nem perto do inventor que Tesla era, mas que era um excelente homem de negócios, é bem lembrado, assim com a sua General Electric. Mesmo assim, deixem-me listar um pouco dos trabalhos de Tesla, assim vocês poderão compreender quão brilhante ele era.
Ele inventou o motor de C.A. e o transformador (pense em cada motor que existe em sua casa).
Ele inventou a eletricidade de 3 fases e popularizou a corrente alternada, o sistema de distribuição elétrica usado em todo o mundo.
Inventou a bobina de Tesla, que cria a alta voltagem que energiza o tubo de vídeo de seu computador.
Atribui-se a ele agora a invenção do rádio, também; a Suprema Corte derrubou a patente requerida por Marconi em 1943, em favor de Tesla.
Tesla, em resumo, inventou a maioria dos equipamentos que trazem a energia para a sua casa todo dia, de grande distância, e muito do que usa esta eletricidade em seu lar.
Suas invenções fizeram de George Westinghouse (Westinghouse Corp.) um homem rico.
Finalmente, a unidade de fluxo magnético no sistema métrico é o "Tesla".
Outras unidades incluem o "faraday" e o "henry", então você compreenderá isto como uma honra dada a bem poucos.
Então não estamos falando de um desconhecido aqui, e sim de um genuíno engenheiro eletricista.
Tesla, muito cedo em sua vida, envolveu-se com um monte de invenções. Ele interessou-se cada vez mais pela ressonância, com um tipo particular de ressonância elétrica. Tesla achou-a fascinante. Se você coloca um circuito elétrico em ressonância, coisas estranhas acontecem, de fato.
Tome, por exemplo, a bobina de Tesla. Este transformador elevador [de voltagem] lançará algumas centenas de volts em freqüências de rádio.
A voltagem irá sair do topo de sua bobina como uma descarga luminosa, ou de efeito "corona". Uma pequena [bobina] provoca uma faísca de seis polegadas; uma grande lançará faíscas à distâncias de alguns metros. Ainda mais, Tesla podia atrair as faíscas para seus dedos sem feri-los – a alta freqüência da eletricidade conserva-se na superfície da pele, e evita que a corrente provoque qualquer dano.
Tesla começou a pensar sobre ressonância em larga escala. Ele já tinha sido o pioneiro do sistema de distribuição de energia elétrica que usamos hoje em dia, e isto não é pensar pequeno; quando pensar em Tesla, pense grande.
Ele pensou:
‘vamos dizer que eu envie uma carga elétrica para o solo. O que acontecerá a ela?’
Bem, o solo é um excelente condutor de eletricidade.
Deixem-me gastar um momento nisso, para que compreendam, porque muitos acham que o solo não é muito condutor.
O chão é um maravilhoso escoadouro para a eletricidade. Este é o motivo para o pino "terra" em seus aparelhos; o terceiro pino (redondo) em cada tomada C.A. de sua casa é literalmente ligado direto para a terra [apenas nos EUA. No Brasil, um dos dois pinos também é ligado à terra - N.T.].
Tipicamente, o cabo de força de seu aparelho é aterrado desta maneira, e se alguma coisa entra em curto-circuito no aparelho e o cabo é energizado, a corrente flui para a terra, ao invés de ir para você. Há muito tempo que a terra vem sendo usada desta maneira, como um condutor.
Tesla gerou um poderoso pulso de eletricidade, e drenou-o para o chão. Devido ao solo ser condutor, ele não é bloqueado. Além disso, espalha-se como uma onda de rádio, viajando à velocidade da luz, 300.000 km por segundo. E mantém sua propagação, porque é uma onda poderosa; ela não enfraquece após uns poucos quilômetros. Ela passa através do núcleo de ferro da Terra quase sem problema. Afinal de contas, ferro fundido é um bom condutor. Quando a onda alcança o outro lado do planeta, ela é refletida de volta, exatamente como uma onda na água, quando alcança uma obstrução.
Devido a isto, ela faz uma viagem de volta; eventualmente, retorna para o ponto de partida. Hoje, esta idéia pode parecer extravagante. Mas não é ficção científica. Fizemos refletir ondas de radar na Lua nos anos 50, e mapeamos Vênus através de radar nos anos 70.
Aqueles planetas estão distantes milhões de quilômetros. A Terra tem apenas 4.800 km de diâmetro; enviar uma onda eletromagnética através dela é uma facilidade. Podemos sentir terremotos por todo lado através do planeta, pelas vibrações que eles provocam e viajam por toda essa distância. Assim, o que a princípio parece ser espantoso, na realidade não o é. Mas, como eu disse, isto é um exemplo típico de como Tesla pensava. E então ele teve uma de suas típicas idéias.
Ele pensou: quando a onda retorna para mim (cerca de um trigésimo de segundo após enviá-la), ela estará consideravelmente enfraquecida pelo percurso. Por que não enviar uma outra carga neste ponto, fortalecendo a onda? As duas se combinarão, irão em frente e serão refletidas juntas. E então ele a reforça várias vezes seguidas. A onda aumentará em potência.
É como empurrar um balanço de brinquedo. Você dá uma série de empurrões cada vez que ele volta, e aumenta a oscilação com esta série de pequenos empurrões.
Já tentou parar um balanço quando ele está no máximo?
Ele queria encontrar o limite superior para a ressonância, mas veio a ter uma surpresa.

O HACK
A BOBINA DE TESLA

Então Tesla mudou-se para Colorado Springs, onde um de seus geradores e sistemas elétricos tinha sido instalado, e montou o seu laboratório.
Por que Colorado Springs?
Bem, seu laboratório em Nova Iorque tinha queimado, e ele estava deprimido por isso. E um fato aconteceu. Um amigo em Colorado Springs, que dirigia a companhia de eletricidade, Leonard Curtis, ofereceu-lhe energia de graça.
Quem poderia resistir a isto?
Depois de montar seu laboratório, ele esteve sintonizando sua gigantesca bobina de Tesla naquele ano, tentando faze-la entrar em perfeita ressonância com a terra abaixo. E o povo da cidade percebeu aqueles estranhos efeitos; Tesla estava eletrificando o chão abaixo de seus pés no retorno da onda refletida. Eventualmente, ele conseguiu sintonizá-la, mantendo-a a uma baixa potência. Mas no espírito de um verdadeiro hacker, uma vez que ele tenha decidido, ele vai em frente, só para ver o que acontecerá.
Então, qual era o limite máximo da onda que ele estava formando, e que se refletia para frente e para trás no chão, planeta abaixo?
A antena de 60 metros acima dele estava ligada ao solo, e ele tinha toda a energia que queria diretamente do gerador da cidade. Tesla foi para fora para observar (usando solas de borracha de três polegadas como isolação), e seu assistente, Kolman Czito, ligou a Bobina.
As filas de capacitores a óleo zumbiram, e um ronco veio dos arcos elétricos grossos como um punho, que saltaram pelo espaço.
Dentro do laboratório o ruído era ensurdecedor. Mas Tesla estava do lado de fora, observando a antena. Qualquer oscilação elétrica que voltasse à área se acumularia na antena e saltaria como um relâmpago.
Acima da antena relampejava um raio de cerca de um metro e oitenta centímetros de comprimento. O raio se conservava em um arco estável, embora diferente de um raio comum. E aqui Tesla observava cuidadosamente, porque ele queria ver se a potência iria aumentar, se sua teoria de ondas funcionaria. Logo os relâmpagos tinham seis metros de comprimento, e em seguida, quinze metros. A oscilação estava se tornando cada vez mais poderosa. Vinte e quatro metros – agora trovões se seguiam a cada relâmpago. Trinta metros, trinta e seis metros; o raio subia pela antena acima. Trovões podiam agora ser ouvidos à volta de Tesla (eles foram ouvidos a cerca de 35 quilômetros de distância, na cidade de Cripple Creek).
A campina na qual Tesla estava de pé estava iluminada por uma descarga elétrica muito semelhante ao Fogo de Santelmo, lançando um brilho azul.
Sua teoria estava certa! Não parecia existir um limite para as oscilações; ele estava criando a mais poderosa oscilação elétrica jamais criada pelo homem. Naquele momento ele conseguiu o recorde, o qual ainda permanece, para raios artificiais.
Então tudo parou. As descargas de raios pararam, o trovão se foi. Ele correu para dentro, e descobriu que a companhia de eletricidade tinha desligado sua energia. Ele chamou-os, gritou com eles – eles estavam interrompendo a sua experiência! O capataz replicou que Tesla tinha sobrecarregado o gerador e feito ele pegar fogo, que seus rapazes estavam ocupados apagando o fogo da rede elétrica, e que o inferno esfriaria antes que Tesla tivesse qualquer energia grátis da companhia de força de Colorado Springs novamente!
Todas as luzes em Colorado Springs tinham se apagado.
E aquilo, leitores, é para mim o maior feito hack da história.
Eu tenho visto espantosos [feitos] hack. O SO [sistema operacional] Atari de 8 bits. O SO Mac. Computadores da companhia telefônica – bem, montes de computadores. Mas eu nunca vi ninguém fazer o maior raio do planeta e desligar a energia de uma cidade inteira, "só para ver o que aconteceria".
Por uns poucos momentos, lá em Colorado Springs, ele conseguiu uma coisa jamais feita antes.
Ele tinha usado o planeta inteiro como um condutor, e enviou um pulso através dele.
Naquele momento do verão de 1899, ele fez história. Está certo, em 1899 – que diabo, perto de um século atrás. Bem, você pode dizer para si mesmo, é uma bela história, e estou certo que George Lucas poderia fazer um danado de filme sobre ele, com efeitos especiais e tudo o mais. Mas isto não é relevante hoje.
Ou é?

CORRIGINDO ENGANOS

Pequena História de Nikola Tesla


Excerto do vol. 6, no. 4, "Power and Resonance", do "Journal of the International Tesla Society". Para maiores informações sobre os tópicos discutidos abaixo: The Tesla Book Co.", Box 1649, Greenville, Texas 75401 [nota do texto em inglês].


Este é um arquivo destinado a corrigir enganos e desinformações que vem ocorrendo há vários anos, sobre quão supostamente "grande" Edson foi, e como Nikola Tesla foi varrido para debaixo do tapete do poderio capitalista.
Edson era um ladrão, empregando toda espécie de pessoas para pensarem por ele; ele roubava suas invenções, suas idéias, tanto ou mais, e não está claro hoje o que Edson realmente inventou, e o que foi roubado de outros.
O Instituto Elétrico Edson (Edson Electric Institute) foi formado para perpetuar a noção de que Edson foi o inventor do gramofone, e ter certeza de que os textos escolares, etc, somente mencionariam ELE em conexão com todas estas invenções. Exatamente como os Laboratórios Bell (Bell Labs) fazem hoje em dia.
Mas Nikola Tesla era realmente um gênio; depois de ter feito muitos melhoramentos nos bondes elétricos e trens em seu país, ele veio para a América à procura de emprego, e eventualmente terminou indo trabalhar para Edson.
Edson tinha um contrato com a cidade de Nova Iorque para construir usinas de força de Corrente Contínua (C.C.) em cada milha quadrada ou mais, como também para iluminar as lâmpadas que ele supostamente tinha inventado. Iluminação pública, de hotéis, etc. Escavando buracos por toda a cidade para assentar os cabos de cobre, tão largos quanto os bíceps de um homem, ele disse a Tesla que se este pudesse economizar dinheiro re-projetando certos aspectos da instalação, ele daria a Tesla uma porcentagem dos lucros. Um acordo verbal. Depois de aproximadamente um ano, Tesla foi ao escritório de Edson e mostrou-lhe os lucros acumulados (US$100.000,00 ou mais, o que naqueles dias era muito dinheiro) como resultado direto de seus projetos, e Edson fingiu ignorar qualquer acordo. Tesla saiu. Dali em diante, tornaram-se inimigos.
Tesla inventou a utilíssima Corrente Alternada (C.A) que todos usamos hoje, em um mundo onde Edson e outros já tinham feito um enorme investimento na energia de C.C.
Tesla fez proselitismo da energia de C.A. e teve algum sucesso construindo usinas de força e fornecendo energia para várias entidades. Uma destas foi a prisão de Sing Sing, no interior de Nova Iorque. Tesla forneceu energia de C.A. para a "cadeira elétrica" de lá. Edson publicou vários artigos nos jornais de Nova Iorque dizendo que a energia de C.A. era perigosa, "assassina" e isso trouxe má fama para Tesla.
Para responder a este golpe, Tesla exibiu sua própria campanha de marketing, aparecendo na Exposição Mundial em Chicago (1880? [sic] ), deixando passar por seu próprio corpo uma energia de alta freqüência da C.A. "perigosa", e fazendo acender lâmpadas diante do público. Ao disparar enormes e longas centelhas de sua "bobina de Tesla", e tocando-as, etc, ele "provou" que a energia de C.A. era segura para o consumo público.
A vantagem da energia de C.A. era que você podia enviá-la a longas distâncias através de fios de calibre razoável com pequenas perdas, e se você os juntasse, colocando-os em "curto-circuito", somente o lugar onde eles se tocavam derretia e provocava faíscas, até que eles deixassem de se tocar.
A energia C.C., por outro lado, necessitava de enormes cabos para atravessar qualquer distância, os quais esquentavam quando estavam levando energia. Quando em curto, os cabos derretiam-se por todo o caminho até a casa de força, e as ruas tinham que ser escavadas outra vez para novos cabos serem lançados. Se um curto ocorria em uma simples lâmpada, ela usualmente começava um incêndio, e queimava o hotel ou destruía o que quer com que entrasse em contato! Isto era muito lucrativo para os negócios de energia com C.C., e muito bom para os envolvidos com construção, escavação, etc.
Tesla inventou a Corrente Alternada de 2 e de 3 fases. Ele imaginou motores girando em círculo, de modo tal que as seções condutoras, montadas na armadura a 180 graus, dissipariam menos calor e gastariam menos eletricidade. Ele estava certo.
1929 chegou, o mercado de capitais quebrou, e banqueiros, advogados, qualquer um que tivesse perdido seus bens e não tivesse saltado pela janela, procurava trabalho, se tivessem sorte como trabalhadores comuns, ganhando um dólar por dia. Tesla encontrou-se escavando fossas na companhia de ainda influentes ex-investidores de Wall-Street. Durante o curto período do almoço, ele falava a seus camaradas acerca eletricidade de C.A. em fases, como ela era eficiente, etc. Por volta de 1932, ele estava trabalhando em um pequeno gerador em uma loja reconstruída de Nova Iorque, e um dos banqueiros que costumava escavar fossas com ele encontrou-o e levou-o para o Sr. Westinghouse, para quem ele contou suas histórias. Westinghouse comprou 19 patentes completas e deu a Tesla um dólar por cavalo-vapor para qualquer motor elétrico que ele fabricasse e usasse o sistema de 3 fases de Tesla.
Tesla finalmente tinha o dinheiro para começar a construir os seus laboratórios, cinco, e realizar as experiências com a energia livre [grátis] da terra. A idéia que realmente tornou-o impopular.
Alguma coisa grátis, que os mestres da guerra e dos negócios não podem controlar? Eles não poderiam aceitar aquilo! Então, em seguida Tesla morreu em 1943, seu enorme laboratório em Long Island incendiou-se misteriosamente, nenhum registro se salvou, e o que sobrou foi destruído pelos tratores para sumir com qualquer equipamento que tivesse restado.
Foi um exagero, com a "energia grátis".

TRIBUTO A UM GÊNIO


Nikola Tesla, Gênio Humanitário

Excerto do vol. 6, no. 4, "Power and Resonance", do "Journal of the International Tesla Society". Para maiores informações sobre os tópicos discutidos abaixo: The Tesla Book Co.", Box 1649, Greenville, Texas 75401[nota do texto em inglês].

Pergunte a qualquer garoto de uma escola: "quem inventou o rádio?". Se você obtiver uma resposta, ela será sem dúvida Marconi – uma resposta com a qual as enciclopédias e os livros de texto concordam.
Ou faça uma outra: "quem inventou os materiais que compõem sua tostadeira, seu som estéreo, a iluminação pública, e permite às fábricas e escritórios funcionarem? Sem hesitação, Thomas Edson, certo? Errado em ambos os casos.
A resposta correta é Nikola Tesla, uma pessoa que você provavelmente nunca ouviu falar. Há mais. Parece que ele descobriu os raios-X um ano antes que W. K. Roentgen o fizesse na Alemanha, ele construiu um amplificador a válvula antes de Lee de Forest, estava usando luzes fluorescentes em seu laboratório 40 anos antes que a indústria os "inventasse", e demonstrou os princípios usados nos fornos de microondas e radar décadas antes que eles se tornassem uma parte integral de nossa sociedade. Não obstante, não associamos o seu nome com nenhum deles.
Por cerca de 20 anos na virada do século, ele foi conhecido e respeitado nos círculos acadêmicos mundiais, correspondeu-se com físicos eminentes de sua época, incluindo-se Albert Einstein, foi citado e consultado em matéria de ciência elétrica, adotado pela alta sociedade de Nova Iorque, respaldado por gigantes das finanças e da indústria tais como J. P. Morgan, John Jacob Astor e George Westinghouse. Teve como amigos eminentes artistas, tais como Mark Twain e o pianista Ignace Paderewski. Contam-se às dúzias os seus graus honoríficos, prêmios (inclusive o Nobel) e outras citações.
Tesla nasceu em Smijlan, Croácia, em 1856, filho de um clérigo e de uma inventiva mulher. Ele tinha uma extraordinária memória, que tornou-lhe fácil aprender seis idiomas. Entrou para a Escola Politécnica em Gratz, onde por quatro anos estudou matemática, física e mecânica, confundindo mais de um professor pela sua extrema compreensão da eletricidade, uma ciência ainda na infância, naqueles dias. Sua carreira prática começou em Budapeste, Hungria, em 1881, onde fez sua primeira invenção elétrica, um telefone repetidor (um alto-falante comum), e concebeu a idéia de um campo magnético rotativo, o qual mais tarde tornou-o mundialmente famoso, na forma de um moderno motor de indução.
O motor de indução polifásico é que fornece energia para virtualmente todas as aplicações industriais, de correias transportadoras a guinchos para máquinas operatrizes.
As habilidades mentais de Tesla requerem alguma menção, desde que, não somente ele tinha uma memória fotográfica, como também possuía a habilidade de usar uma visualização criativa com uma intensidade fantástica. Ele descreve em sua autobiografia, quão hábil ele era para visualizar um aparato em particular, testá-lo realmente, desmontá-lo e checá-lo, para que funcionasse na prática! Durante a fabricação de suas invenções, ele trabalhava com todos os planos e especificações em sua cabeça. O invento, após ser montado sem nenhuma modificação, funcionava perfeitamente.
Tesla dormia apenas uma ou duas horas por dia, e trabalhava continuamente em suas invenções e teorias sem descanso e sem tirar férias. Podia avaliar as dimensões de um objeto ao centésimo de polegada, e realizar difíceis cálculos em sua cabeça, sem ajuda de régua de cálculo ou tábuas matemáticas.



Muito longe de ser um intelectual em sua torre de marfim, ele tinha muita consciência do mundo à sua volta, fazia questão de tornar acessíveis as suas idéias ao público em geral, através de freqüentes artigos escritos para os jornais, e em seu próprio âmbito, através de palestras e artigos científicos.
Ele decidiu ir para os EUA em 1884. Levou com ele vários modelos dos primeiros motores de indução, que depois de um breve e infeliz período trabalhando para Edson, foram mostrados a George Westinghouse. Foi nas oficinas de Westinghouse que o motor de indução foi aperfeiçoado. Numerosas patentes foram tiradas desta invenção inicial, todas sob o nome de Tesla.
Tesla trabalhou brevemente para Thomas Edson quando veio para os estados Unidos, criando muitos melhoramentos nos motores e geradores de C.C. [corrente contínua] de Edson, mas deixou-o após muitas controvérsias, e de Edson ter-se recusado a honrar suas promessa de pagar bônus e direitos. Este foi o começo de uma rivalidade que veio a ter péssimas conseqüências mais tarde, quando Edson e seus financiadores fizeram tudo ao seu alcance para deter o desenvolvimento e a instalação do sistema de Tesla, muito mais eficiente e prático, de distribuição de energia urbana através de energia de C.A. [C.A. - corrente alternada. É curioso que Edson fez com Tesla o mesmo que os antigos fornecedores de iluminação pública à gás fizeram contra ele, tentando desprestigiá-lo e ao seu invento: a iluminação pública por C.C. – N.T.].
Edson levou às cidades um tipo de show no qual tentava retratar a C.A. como perigosa, chegando ao ponto de eletrocutar animais pequenos e grandes (em um caso, um elefante) perante grandes audiências. Como resultado desta campanha de propaganda, o estado de Nova Iorque adotou a eletrocussão por C.A. como método para executar condenados.
Tesla ganhou a batalha, ao demonstrar a segurança e a utilidade da C.A., quando iluminou e forneceu eletricidade à Feira Mundial de Nova Iorque de 1899.
O mais importante trabalho de Tesla ao final do século dezenove foi um sistema original de transmissão de energia através de antena.
Em 1900, Tesla obteve suas duas patentes fundamentais sobre transmissão de energia sem fio, que envolviam o uso de quatro circuitos sintonizados. Em 1943, a Suprema Corte dos Estados Unidos concedeu a Nikola Tesla plenos direitos sobre a patente de invenção do rádio, substituindo e anulando qualquer reclamação anterior de Marconi e outros, em relação à "patente fundamental do rádio".
É interessante notar que Tesla, em 1898, descreveu não somente a transmissão da voz humana, mas também de imagens, e posteriormente projetou e patenteou dispositivos que envolviam as fontes de energia que fazem funcionar os tubos de TV atuais.
As primeiras e primitivas instalações de radar, em 1934, foram construídas seguindo os princípios, principalmente os relativos a freqüência e potência, já descritos por ele em 1917.
Em 1889 Tesla construiu uma estação experimental em Colorado Springs, onde ele estudou as características da alta freqüência, ou de freqüências de rádio em corrente alternada. Lá ele desenvolveu um potente rádio transmissor em um projeto singular, e também um número de receptores "para individualizar e isolar a energia transmitida".
Ele realizou experiências para estabelecer as leis da propagação das ondas de rádio, as quais estão atualmente sendo "redescobertas", e mesmo verificadas, após alguma controvérsia, nas altas energias da física quântica.
Tesla escreveu em "Century Magazine" de 1900: "...que a comunicação sem fio para qualquer ponto do globo era possível. Minhas experiências mostraram que o ar em sua pressão normal torna-se um condutor, e isto abre um panorama maravilhoso para a transmissão de grandes quantidades de energia elétrica para propósitos industriais a grandes distâncias sem o uso de fios... sua realização prática poderia significar que a energia estaria disponível ao uso humano em qualquer ponto do globo.
Não posso conceber nenhum avanço técnico que poderia, melhor do que este, unir toda a humanidade, ou que poderia mais e mais economizar a energia humana... ". Isto foi escrito em 1900! Depois que terminou os testes preliminares, o trabalho começou em uma estação tamanho gigante em uma praia recuada de Long Island. Tivesse entrado em operação, ela poderia prover enormes quantidades de energia elétrica para os circuitos receptores. Depois da construção de um prédio de geração (ainda de pé) e uma torre de transmissão de cerca de 55 metros de altura (dinamitada durante a Primeira Guerra Mundial, sob o dúbio pretexto de ser uma referência potencial para a navegação de barcos alemães, os U-boats), o suporte financeiro para o projeto foi repentinamente cortado por J. P. Morgan, quando tornou-se manifesto que tal projeto de fornecimento de energia não poderia ser medido e nem cobrado.
Uma outra das invenções de Tesla, que é familiar a qualquer um que já tenha possuído um automóvel, foi patenteada em 1898 sob o nome de "ignição elétrica para motores a gasolina". Mais comumente conhecida como o sistema de ignição do automóvel, seu principal componente, a bobina de ignição, permanece praticamente sem mudanças desde o seu aparecimento, na virada do século.
Nikola Tesla também projetou e construiu protótipos de uma máquina rotativa por queima de combustível incrível, baseada em um projeto anterior de uma bomba rotativa. Testes recentes que tem sido realizados na turbina a disco sem hélice indicam que, se construída usando materiais cerâmicos para alta temperatura recentemente desenvolvidos, colocar-se-ia entre os mais eficientes motores a gasolina do mundo, sobrepujando nossos atuais motores de combustão interna a pistão, em economia, longevidade, adaptabilidade a diferentes combustíveis, e relação custo/potência.
A generosidade de Tesla eventualmente deixou-o sem fundos suficientes para prosseguir realizando as suas invenções. O seu idealismo e humanismo deixavam-no desanimado com as intrigas do mundo industrial e financeiro. Seu laboratório de Nova Iorque foi destruído por um incêndio misterioso.
Referências ao seu trabalho e às suas realizações foram sistematicamente expurgadas da literatura científica e dos livros de texto. Levado a um exílio fechado em um hotel de Nova Iorque entre as duas guerras, 20 anos de uma potencialmente rica e produtiva contribuição foram tiradas de nós.
As únicas ocasiões em que aparecia em público eram nas entrevistas anuais à imprensa na data de seu aniversário, que ele descreveria invenções espantosas e de grande alcance, e sobre as possibilidades da tecnologia. Elas eram distorcidas pela imprensa sensacionalista, particularmente quando ele descrevia sistemas de armas avançadas às vésperas da Segunda Guerra Mundial. Morreu na obscuridade em 1943. Somente o FBI percebeu: eles vasculharam seus papéis (em vão) procurando pelo projeto da "máquina do raio da morte". É interessante notar que a motivação para nosso sistema de defesa "Guerra nas Estrelas" foi baseado no receio de que os soviéticos tivessem começado a empregar armas baseadas nos princípios de alta energia de Tesla.
Relatos públicos de "ofuscamento" de satélites de vigilância dos EUA, bolas de fogo e relâmpagos anômalos a altas altitudes, interferências de ondas de rádio ELF [Extremely Low Frequency - Freqüência Extremamente Baixa (geralmente, abaixo de 300 Hz) - N.T.], e outros casos, emprestaram crédito a esta interpretação.
Créditos devem ser dados onde eles são devidos, [ou seja,] para as invenções humanitárias e que poupam o esforço humano, tais como a máquina universal de C.A., que foi verdadeiramente incorporada à nossa vida diária, como também àqueles que estão à disposição, mas que não tem sido largamente utilizados pela sociedade.